Nome científico: Peumus boldus Molina
Partes: Folhas
Origem: Chile
É uma planta medicinal, originário da região dos Andes do sul, principalmente nos Andes chilenos. Planta arbustiva, podendo alcançar até 6 metros de altura. Suas folhas são coriáceas, de uma cor verde acinzentado, com presença de glândulas ricas em óleo essencial de odor bem marcante, lembrando levemente a cânfora. Esta planta gosta de solos pedregosos, com pouca umidade, e com uma altitude em torno de 1.000 a 1.500 metros.
Muito utilizado pelas populações indígenas dos Andes Chilenos, sendo denominada de peumo, esta população empregava o boldo para dores reumáticas e em casos de luxações. A sua riqueza química proporciona uma ampla aplicação terapêutica.
Propriedades: antidispéptico, colerético, colagogo e antiespasmódico,
Para que serve:
- Estudos demonstraram que a boldina possui efeito relaxante;
- Usado para colecistites, afecções gástricas, afecções hepáticas, afecções renais, cistite;
- Eliminador de cálculo biliar (ácido úrico e oxalato de cálcio);
- Estimula o funcionamento do fígado;
- Auxilia no tratamento da vesícula biliar;
- Melhora na digestão e auxilia no tratamento da gastrite;
- Alivia os sintomas de intolerância alimentar.
Contraindicações: O uso é contraindicado para pessoas com cálculos biliares e obstrução dos ductos biliares, doenças hepáticas severas e gestantes. Não exceder a dosagem recomendada.
Se o boldo do Chile for consumido em quantidade excessiva ou por mais de 30 dias pode causar intoxicação no fígado, náuseas, vômitos e diarreia.
Recomendações de uso:
Adicionar 1 colher de chá de folhas de boldo picado em 150 mL de água fervente. Deixar descansar por 5 a 10 minutos, coar e tomar morno logo em seguida. O chá de boldo pode ser tomado de 2 a 3 vezes ao dia antes ou após as refeições.
Outra opção é tomar uma xícara antes de dormir para ajudar a digestão após o jantar e ter uma noite de sono tranquilo.
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